terça-feira, 19 de maio de 2009

As feridas da descriminação racial se exibem no mais superficial olhar da realidade.


Às vezes nem eu mesma sei quem sou
Às vezes sou " a minha queridinha "
Às vezes sou " moleca malcriada " pra mim.
Tem vezes que eu sou rainha
heroína voadora
menina lutadora,
jogadora campeã.

Às vezes sou até aranha
sou mosca também,
que voa e se esconde
de medo e vergonha.

Às vezes sou mulher Maravilha,
da Liga da Justiça,
e enfrento o perigo.
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou um ser humano.
Mas tem uma coisa
que nunca quero ser:Sabe o que é?
Uma pessoa que descrimina outra
pelo simples fato
do tom da pele, por ser mais escuro.
Pois se eu agir assimestarei negando a mim mesma
e " nada " serei.


Criada por mim, onde foi levada para o aúdio-vídeo ano passado.

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